Linha completa de Reagentes, Kits, Controle e Calibradores Technoclone

A DPM Diagnóstica disponibiliza uma grande variedade de kits Technoclone, com qualidade reconhecida mundialmente. Dentre os kits disponibilizados, destacamos nesta página:

 

Doença de von Willebrand (FvW)

Doença de von Willebrand é uma enfermidade hemorrágica hereditária causada por uma diminuição ou uma disfunção da proteína chamada de fator de von Willebrand (FvW). Isto ocorre devido à mutação no cromossomo 12 e é caracterizada por deficiência qualitativa ou quantitativa  desse fator. É a coagulopatia mais frequente encontrada na prática médica, prevalecendo entre 0,1 a 1% da população. Foi descrita pela primeira vez em 1925 pelo médico finlândes Erik Adolf von Willebrand.

Ele é sintetizado por células endoteliais e megacariócitos. Tem duas funções principais:

  • Mediar a adesão das plaquetas ao subendotélio lesado: funciona como uma ponte entre receptores da plaqueta (glicoproteína Ib e glicoproteína IIb/IIIa) e o subendotélio lesado. Para que ocorra a adesão às plaquetas é necessario a presença de grandes multímeros do FvW.
  • Manter os níveis plasmáticos do fator VIII (uma proteína procoagulante). O FvW liga-se a fator VIII evitando sua degradação.

São definidos 3 tipos:

> TIPO 1: Deficiência quantitativo moderada. Sua transmissão é autossômica dominante com penetrância incompleta. É o tipo mais frequente, ocorrendo em cerca de 70% dos pacientes.

> TIPO 2: É um defeito qualitativo e acomete entre 20-30% dos casos. Possui 4 subtipos:

  • 2A: subtipo mais comum. Neste caso o FvW tem dificuldade de unir-se às plaquetas e há diminuição da presença de grandes multímeros.
  • 2B: o FvW tem grande afinidade de união às plaquetas, por isso diminui a circulação livre do FvW.
  • 2M: não há ausência dos grandes multímeros porém eles não tem a mesma capacidade de ligação às plaquetas.
  • 2N: o FvW perde a capacidade de ligação com o Fator VIII.

> TIPO 3: Ausência ou níveis muito baixos de FvW. É herdada de uma maneira recessiva e o comportamento clínico é muito semelhante ao de uma hemofilia severa. Este tipo é raro ocorrendo 1 em cada dez milhões de habitantes.

 

Diagnóstico de FvW

Para o diagnósticos da doença de von Willebrand  a combinação de 2 tipos de métodos são usados:

> FvW: Antígeno

  • ELISA
  • Latex Assay

> FvW: Função

  • Teste de Cofator da Ristocetina
  • ELISA
  • Ensaio de ligação ao Colágeno (CBA)

Technoclone FvW Kits

> TECHNOZYM FvW: Ag ELISA (CE)

  • Determinação da concentração no plasma do antígeno de von Willebrand.
  • Tempo de dosagem rápida.

> TECHNOZYM FvW: CBA ELISA (CE)

  • Determinação da atividade da ligação do von Willebrand ao colágeno.
  • Placas revestidas com Colágeno Humano Tipo III

> TECHNOZYM FvW: CBA ELISA (Collagen Type I e tipo VI)

  • Determinação da atividade da ligação do von Willebrand ao colágeno.
  • Placas revestidas com Colágeno Humano Tipo I e Tipo VI

Vantagens da dosagem do CBA em comparação ao Cofator de Ristocetina:

  • É uma dosagem bio-imunológica, baseado na capacidade de ligação do FvW ao colágeno.
  • Reflete a atividade fisiológica verdadeira da concentração do FvW no plasma.
  • Pode ser realizado em paralelo com a determinação do von Willebrand : Ag.
  • Melhor reprodutibilidade e maior sensibilidade do que a FvW :RiCoF.
  • Melhor correlação com os multímeros de von Willebrand.
  • Melhor diferencia os tipos 2A e 2B do tipo 1 da doença de von Willebrand.
  • Maior sensibilidade na detecção de pequenas quantidades do fator de von Willebrand na doença severa tipo I.
  • Maior detecção na doença do tipo 3.
  • É um marcador na resposta após o uso de DDAVP (desmopressina).
  • Detecta altas concentrações das largas cadeias dos multimeros de von Willebrand na PTT (Púrpura Trombocitopênica Trombótica).
  • Detecta baixas concentrações dos multímeros de von Willebrand na Trombocitopenia Essencial.

 

ADAMTS-13 na Púrpura Trombocitopênica Trombótica (PTT)

A púrpura trombocitopênica trombótica (PTT) é uma doença rara e fatal que deve ser diagnosticada e tratada prontamente a fim de se obter melhor resposta terapêutica. A incidência aproximada é de 3,7 casos para 1.000.000 habitantes. As mulheres são mais frequentemente afetadas do que os homens com uma incidência quase duas vezes superior. Clinicamente caracterizam-se por uma pêntade clássica constituída por anemia hemolítica microangiopática, trombocitopenia, alterações neurológicas, insuficiência renal e febre.

Estes sintomas estão relacionados à presença de trombos ricos em plaquetas e fator de von Willebrand na microvasculatura do organismo e associados, na maioria das vezes, com a deficiência funcional grave da ADAMTS-13 uma metaloprotease plasmática clivadora do fator de von Willebrand. A deficiência da ADAMTS-13 pode ser congênita, secundária à mutação do gene desta enzima, na forma rara denominada Síndrome de Upshaw-Schulman ou mais comumente devido à presença de auto-anticorpos circulantes anti-ADAMTS-13.

 

Existem 2 formas de PTT

> Congênita: Causa muito rara, com diminuição na atividade da protease devido a múltiplas mutações no gen do ADAMTS-13.

> Adquirida: Causa mais frequente, em que auto-anticorpos se dirigem contra o ADAMTS-13. Ocasiona forte redução na atividade da protease.

O uso da plasmaférese diminuiu a mortalidade da PTT de 90% para 10% à 30%, devido à correção da deficiência da ADATMS-13, bem como remoção de auto-anticorpos patogênicos e citocinas endotélio-estimulantes.

Porém, em casos agudos graves, refratários, ou quando há recaídas, terapêuticas adicionais, tais como corticosteróides, ciclofosfamida, azatioprina, imunoglobulinas em altas doses e esplenectomia podem ser necessárias.

Tendo em vista que muitos casos de PTT idiopática na verdade apresentam uma etiologia auto-imune, novos tratamentos imunossupressores podem ser efetivos na remissão da doença, evitando plasmaféreses a longo prazo e diminuindo a morbidade e mortalidade da doença.

 

Métodos de detecção do ADAMTS-13

ADAMTS-13 INH ELISA-TECHNOZYM

 

ADAMTS-13 AUTOANTICORPOS:

 

  • Reage com multiplos domínios do ADAMTS-13.
  • Maioria do tipo IgG.
  • Teste rápido para detecção de anti–humano ADAMTS-13 anticorpos (IgG) no soro ou plasma.
  • Confirma o diagnostico clínico da PTT.
  • Facilita a diferenciação de PTT adquirida (auto-anticorpos) da forma congênita.
  • Utilizado no controle da plasmaférese.

 

TECHNOZYM® ADAMTS-13 ELISA 2x48T

 

DOSAGEM DA ATIVIDADE E DA CONCENTRAÇÃO DO ANTIGENO / MÉTODO FLUOROGÊNICO

  • Utiliza-se o substrato macromolecular de FvW (molécula completa).
  • Análise da degradação dos produtos de FvW.
  • Tempo de consumo: Análise dos multimeros:  aproximadamente 2 hs / CBA: 2 dias (lenta degradação) / Método do cofator de ristocetina: aproximadamente 2 dias
  • Dosagem da atividade e do antígeno na mesma amostra
  • Teste de ELISA baseado em 2 substratos fluorogênicos
  • Teste rápido e simples (< 3,5hs)

APLICAÇÕES DIAGNÓSTICAS

  • Diferença entre as formas da doença adquirida e congênita (em combinação com a INH- ADAMTS-13).
  • Dosagem da atividade e do antígeno na mesma amostra, com diferença nos sub-tipos na deficiência do ADAMTS-13.
  • Análise do mecanismo da doença ( defeito na atividade enzimática, níveis de antígeno e defeitos combinados).

 

TECHNOZYM® ADAMTS-13 ELISA-Atividade

Trata-se de um teste cromogênico para a determinação da atividade do ADAMTS-13 no plasma humano. ADAMTS-13 é uma enzima que é específica na clivagem de multímeros de alto peso molecular do fator de von Willebrand, os quais induzem formação de  trombos plaquetários.

Se a atividade do ADAMTS-13 está diminuída por alguma razão, os multímeros de alto peso molecular podem se acumular,  formando agregrados plaquetários ocasionando a PTT.

 

TECHNOZYM ADAMTS-13 ANTÍGENO ELISA 96 T

 

  • Medição da concentração do antígeno.
  • Utiliza-se um substrato cromogênico (TMB).
  • Teste rápido: 2 hs e 10 min.
  • Não é necessário diluir as amostras.
  • Boa correlação na combinação dos testes do antígeno e atividade.

 

Technothrombin ® TGA (Teste de Geração de Trombina)

PRINCÍPIO DO MÉTODO

TECHNOTHROMBIN® TGA é baseado na monitorização da fluorescência gerada pela clivagem do substrato fluorogênico  durante o tempo de geração de trombina.

A cascata da coagulação é ativada na adição de diferentes concentrações de fator tissular e fosfolípideos. Permite a visualização de diferentes fases da formação do coágulo.

 

Parâmetros de Geração de Trombina

> Lag phase (= tempo do coágulo) Desde a adição do reagente até o início da geração de trombina.

> Slope Taxa de liberação da trombina por minuto:

> Peak Max [FIIa] formado

> Tempo do  Peak

> AUC  = ETP (Potencial da trombina endogena): quantidade de trabalho que pode ser potencialmente feita pela trombina: Quanto  e por quanto  tempo isso fica ativado?

> Inativation Phase

 

Aplicações Clínicas

> Identificação de defeitos na coagulação / pacientes trombofílicos em mais detalhes.

  • Obtem-se o quadro geral da tendência trombótica de pacientes com riscos de trombose ou sangramento.
  • Mede-se desordens trombóticas adquiridas como  no uso de contraceptivos orais
  • Monitoramento de terapias anticoagulantes (por exemplo: warfarin, heparina, drogas anti-plaquetárias).

> Desenvolvimento de drogas anti-trombóticas

> Monitora terapia de pacientes com Hemofilia A e HemofiliaB

  • Monitoramento de tratamentos com FVIII, FVIIa, FEIBA

> Microparticulas

 

Medindo a Tendência Trombofílica

Estados trombofílicos podem ser detectados medindo o TGA em PPP

 

Aplicações

> Micropartículas

> A determinação da atividade da coagulação das micropartículas permite a relação direta com níveis de micropartículas que possam induzir tendências trombóticas.

> As micropartículas geradas durante uma endotexemia são trombogênicas e podem ser medidas pelo TGA.

 

Monitoramento da Terapia de Anti-Coagulação

> Todas as formas de anti-coagulação como terapia com heparina,inibidores da trombina ou anti-vitamina k podem ser monitoras com o TGA.

> Quando são utilizados calibradores (AK-Calibrador), o TGA poder ser usado para determinação direta do INR. Há uma alta  relação entre valores de INR obtidos com o TGA e outras dosagens utilizando diferentes tipos de tromboplastina, como exemplo, o Thrombotest.

 

Testes Globais de Screening

 

 TP

> TECHNOPLASTIN® HIS (HIS = Insensível à Heparina) Teste com ISI em torno de 1,2.Constituído de tromboplastina de cérebro de coelho adicionado a cálcio. Método de Quick.

> Normotest® O reagente é  liofilizado e composto de tromboplastina de cérebro de coelho com plasma bovino adsorvido. Maior sensibilidade para distúrbios hepáticos.

PTTA

> Siron PTTA Líquido – pronto para uso.

> Dapttin® TC Reagente PTTA  com a dupla ativação da fase de contato promove maior sensibilidade na terapia com heparina, no  anticoagulante lúpico, deficiência de fatores e tempo de incubação encurtado.

TT

> Thrombin Reagent

Fibrinogênio

> Fibrinogen Reagent Kit Metodologia: Clauss modificado.

 

Fatores de Coagulação

 

Via Extrínseca

> Fator II, V e VII

  • É composto por plasma humano deficiente contendo abaixo de 1% da atividade coagulante do fator em questão. Os demais fatores estão em valores normais. Metodologia: IMUNODEPLEÇÃO.

> Fator X

  • É composto por plasma humano deficiente contendo abaixo de 1% da atividade coagulante do fator em questão. Metodologia: Sangue nativo.

 

Via Intrínseca

> Fator VIII

  • Plasma humano deficiente de Fator VIII. Metodologia: Plasma nativo Hemofilia A e por Imunodepleção.
  • TECHNOCHROM® F VIII:C – Kit reagente para a determinação da atividade coagulante do fator VIII no plasma. Metodologia: Cromogênica.

> Inibidor do Fator VIII

  • Kit e Plasma Controle  para dosagem do Inibidor do FVIII – Teste Bethesda

> Fator IX

  • Plasma humano deficiente de Fator IX. Metodologia: Plasma  Nativo Hemofilia B e por Imunodepleção.

> Fator XI

  • Plasma humano deficiente de Fator XI. Metodologia: Plasma nativo e Imunodepleção.

> Fator XII

  • Plasma humano nativo deficiente de Fator XII. Os demais fatores estão em valores normais.
  • Technochrom® FXIII – Kit enzimático de reagentes para a determinação da atividade do Fator XIII.
  • Technozym® FXIII Ag ELISA – Imunoensaio em sanduíche com uma etapa para a determinação da concentração de FXIII no plasma humano.
  • Technozym® FXIII-A SUB ELISA – Determinação da subunidade do FXIII-A no plasma humano.
  • Technozym® FXIII-B SUB ELISA – Determinação da subunidade do FXIII-B no plasma humano.

> Fator von Willebrand

  • Technozym® vWF: Ag ELISA Kit – Kit ELISA para a determinação do antígeno do Fator de von Willebrand no plasma e concentrados.
  • Technozym® vWF: CBA ELISA Kit – Kit ELISA para medir a atividade de ligação do von Willebrand  ao colágeno (Tipo III).

> ADAMTS-13 Método Fluorogênico

  • Technozym® ADAMTS-13 Activity/Antigen ELISA – ELISA Fluorogênico para a determinação do antígeno e da atividade ADAMTS-13 no plasma.

> ADAMTS-13 Método Cromogênico

  • Technozym® ADAMTS-13 Activity ELISA – Teste ELISA Cromogênico para a determinação da atividade ADAMTS13 no plasma humano.
  • Technozym® ADAMTS-13 Antigen ELISA – Teste ELISA cromogênico para determinar a concentração do antígeno ADAMTS-13 no plasma humano.
  • Technozym® ADAMTS-13 INH – Testes ELISA cromogênico para determinação de anticorpos anti-ADAMTS-13 para o diagnóstico da Púrpura Trombocitopênica Trombótica.

 

Inibidores da Coagulação e Trombofilias

 

Antitrombina

> Technochrom® AT III Modular – É um grupo de reagentes cromogênicos isolados para determinação da atividade da Antitrombina. São otimizados para diferentes analisadores.

Inibidor de C1-Esterase

> Technochrom ® C1-inibidor  – Teste cromogênico para determinação do inibidor do C1 esterase (C1-INH) para diagnóstico de edema angioneurótico hereditário. A C1-esterase inibidora (C1-INH) é uma proteína reguladora que funciona como um inibidor de várias proteases de serina no sistema de complemento, no sistema das cininas, na cascata de coagulação e na fibrinólise. Princípio do teste:

Inibidor de Proteína C

> Proteína C Inibidor Actibind® ELISA Kit – Teste ELISA que permite a determinação do antígeno inibidor ativo da proteína C.

Proteína C

> Technochrom® Protein C – Princípio do teste:

> Technozym® Protein C ELISA Kit – Permite a determinação de níveis plasmáticos do antígeno da proteína C em doentes com tendência trombótica.

> Protein C ELISA Reagent Kit – Contém um anticorpo policlonal anti Proteína C para o revestimento de placas de ELISA, um padrão e uma peroxidase marcado com a detecção de anticorpos policlonais.

> Protac® – Extrato altamente purificado do veneno da serpente Agkistrodon Comtortix, é um ativador rápido e direto da proteína C.

 

Anticoagulante Lúpico

Simples e completo sistema de diagnóstico para detecção do LA.

  • 1.    Technoclot LA Screen
  • 2.    Technoclot LA Confirm
  • 3.    Lupus Anticoagulant test
  • 4.    LA Positive Control Plasma
  • 5.    LA Negative Control Plasma

> Princípios do teste:

Technoclot LA Screen e Technoclor / LA Confirm

  • São testes simplificados do dRVVT (Tempo de Veneno da Víbora Russel), incluindo exame completo e um sistema de confirmações e detecção do Anticogulante Lúpico.

Lupus Anticoagulant test

  • É um teste de PTTA modificado com o ativador de suspenção do SiO2/AI2O3 e duas concentrações de fosfolipídeos. O PTTA modificado é realizado junto ao plasma normal (livre de contaminação plaquetária), plasma do paciente e com uma mistura dos dois plasmas. Da forma que a curva de probabilidade da presença do Inibidor Lupus “PTTA contra a concentração de plasma” possa ser medida.

LA Control Plasma

  • Controle de qualidade positivo e negativo do Anticoagulante Lúpico (Lupus Inhibitor Plasma, Lupus Inhibitor Plasma Low and Platelet Poor Plasma) com valores atribuídos à ACL e a dRVVT.

 

Technoclone Testes Elisa

Marcadores do Sistema Fibrinilítico

 

PAI-1

O Ativador do Inibidor de Plasminogênio do tipo 1 (PAI-1) é uma glicoproteína com um peso molecular aproximado de 50kD. É um membro da família dos Inibidores do tipo serino protease (Serpinas) com homologia à antitrombina III, PAI-2, alfa-2 – antiplasmina, C1-inibidor, e alfa-1 inibidor de protease.

PAI-1 reage aproximadamente igual com uma única  e dupla cadeia de t-PA e com a  dupla cadeia de uroquinase (UPA), mas não reage  com uma única  cadeia de uroquinase. A interação do  ativador do plasminogênio com o  PAI-1, provavelmente resulta primeiramente   na formação de um complexo reversível, que em uma segunda etapa, torna-se covalente após a clivagem de uma ligação peptídica na molécula do PAI-1.

Além do PAI- 1 circular no  plasma , uma grande quantidade dessa glicoproteína é contida nos grânulos alfa das plaquetas a partir do qual  é liberada após estímulos adequados. PAI-1 é produzida pelo fígado e por células endoteliais.

> Três formas do PAI-1 podem ser identificadas:

A forma ativa representa apenas uma pequena proporção do total PAI-1 que circula (aproximadamente 3,5-10,5 t-PA unidades de inibição / ml correspondente a 7-21ng/ml PAI-1 ativo). Pode ser encontrada  formando um complexo com a vitronectina que o estabiliza.

Uma maior quantidade de PAI-1 circula em uma forma latente, que pode ser convertido à forma ativa por fosfolipídios. A terceira forma é o PAI -1 inativo ou os complexos TPA-PAI-1. Estes não podem ser convertidos para o forma ativa.

PAI-1 é uma proteína de fase aguda. Ou seja, sua concentração plasmática aumenta em condições em que são observados aumento nos níveis de interleucina I:

  • infecção e inflamação
  • algumas doenças malignas
  • Durante o período pós-operatório
  • Elevados níveis de PAI-1 também estão associados com infarto e doença arterial coronariana.

 

PAI-1 Kits

 

> PAI-1 ELISA (CE)

  • Determinação quantitativa do antígeno do PAI-1 no plasma.
  • Detecção das formas  latente, complexada e livre do antígeno PAI-1.

> PAI-1 Actibind ELISA (CE)

  • Determinação específica da atividade do antígeno do PAI-1 no plasma.
  • Tempo de incubação muito curto pela simultânea incubação da amostra e do anticorpo conjugado POX.
  • Detecta apenas o PAI-1 livre ativo.

> t-PA – PAI-1  Complex ELISA

  • Determinação quantitativa do complexo t-PA – PAI-1.
  • Detecta apenas os complexos.

 

t-PA Kits

 

O Ativador do plasminogênio do tipo tissular  (t-PA) é uma glicoproteína de 70.000 Dalton , sendo o principal ativador do sistema fibrinolítico do sangue.

É sintetizada principalmente pelas células endoteliais e liberada no sangue através de estímulos, exercício ou oclusão venosa. t-PA é único entre os ativadores de plasminogênio, que de fato tem sua ação específica na fibrina.

t-PA circula no plasma em uma concentração de aproximadamente 2-8ng/ml. 95% da circulação de t-PA é complexada com PAI-1, e menos de 5% circula na sua forma livre.

Como o fígado é o principal local de degradação do t-PA, elevados níveis de t-PA podem ser encontrados em associação com doenças hepáticas.

Pacientes submetidos a determinados tipos de terapia com heparina, também podem apresentar níveis significativamente elevados de t-PA.

Na oclusão venosa ocorre um aumento na  concentração de antígenos t-PA até 10ng/ml ou superior, conduzindo a uma atividade fibrinolítica mensurável. Isto ocorre provavelmente devido a uma combinação de aumento de t-PA liberado pelas células endoteliais e uma redução do clearence do  t-PA do local da oclusão.

Os valores de t-PA no Plasma normal (2-8ng/ml) estão no menor intervalo de medição, o que torna difícil determinar reduções significativas em níveis t-PA plasmáticos. No entanto, é interessante notar que aproximadamente 10% de todos os pacientes com trombose não respondem com a elevação normal dos níveis de t-PA durante a oclusão venosa.

O t-PA ELISA pode ser utilizado para quantificar os níveis de antígeno t-PA especialmente em doentes com tendência trombótica ou distúrbios hemorrágicos.

 

t-PA Kits

> t-PA Antigen ELISA (CE)

  • Determinação quantitativa de Antígeno t-PA no plasma.
  • Detecta t-PA livre e complexado.

> t-PA Combi Actibind ELISA

  • Combinado para determinação quantitativa de antígeno e atividade t-PA no plasma.

 

UROQUINASE (UPA)

 

A Uroquinase humana (uPA) é uma enzima que funciona como um ativador do sistema enzimático fibrinolítico. Sua habilidade para lisar coágulos de fibrina a torna útil e eficaz no tratamento trombolítico de uma variedade de doenças, incluindo embolia pulmonar e trombose localizada.

A Uroquinase é sintetizada e liberada por numerosos tipos celulares incluindo células endoteliais, renais e macrófagos. Vários tumores malignos, especialmente aqueles de trato urogenital e gastrintestinal, têm mostrado produzir quantidades crescentes de uroquinase.

Uroquinase existe em três formas principais:

  • Enzimaticamente inativa: única cadeia uroquinase ou pró-uroquinase (sc-UPA)
  • Enzimaticamente ativa: duas cadeias uroquinase (TCU-PA)
  • Complexos de inibidor de uroquinase (u-PA-PCI)

Testes Uroquinase

> u-PA Antigen ELISA

  • Determinação quantitativa de u-PA no plasma e extratos teciduais.
  • Detecção única (= scUPA) e duas da cadeia Uroquinase (= u-PA), bem como complexos inibidores.

> u-PA Combi Actibind ELISA

  • Combinação para determinação quantitativa da concentração e atividade de u-PA no plasma.

> scu-PA ELISA Reagent Kit

  • Determinação quantitativa do antígeno pró-uroquinase (= scUPA) no plasma.
  • Detecta apenas uma única cadeia Uroquinase.

 

Plasminogênio

 

O Plasminogênio é o precursor inativo da plasmina, a enzima central responsável pela fibrinólise.

Ela circula no plasma em uma concentração de 200μg/ml com uma meia-vida de 2,2 dias.

Através da ação de certas proteases, tais como ativador do plasminogênio tipo tissular e  uroquinase, uma única ligação peptídica na molécula plasminogênio é clivada para produzir duas cadeias da molécula de plasmina. A principal função da plasmina é a dissolução fisiológica do coágulo através da degradação dos polímeros de fibrina insolúveis  em fragmentos solúveis.

A concentração de plasminogênio é um dos inúmeros fatores que influenciam criticamente na taxa de fibrinólise “in vivo”.

Os níveis de Plasminogênio são freqüentemente diminuídos em doenças hepáticas crônicas agudas. Isto pode ser devido à diminuição da síntese ou aumento do consumo durante a coagulação intravascular disseminada.

Na cirrose biliar primária ou na obstrução prematura do ducto biliar os valores de plasminogênio são normais ou mesmo elevados. Os valores baixos de plasminogênio foram encontrados em pacientes com hiperfibrinólise generalizada e recém-nascidos com síndrome Lipström.

 

> Glu-Plasminogen ELISA

  • Determinação seletiva de Glu-Plasminogênio no plasma humano.
  • Detecta apenas Glu-Plasminogênio não clivado.
  • Aplicações: Determinação dos níveis de plasminogênio, particularmente em doentes com complicações tromboembólicas, aqueles submetidos a terapia lítica ou em casos de hiperfibrinólise.

 

Complexo Plasmina α2-antiplasmina (PAP Complex)

 

A plasmina é inativada por formar um complexo com α2-antiplasmina.

Concentração deste complexo reflete o estado funcional do sistema fibrinolítico.

Durante a terapia trombolítica α2-antiplasmina é consumida.

Medição de PAP Complex fornece informações relativas à extensão da plasminemia e, assim, a possibilidade de fenômenos hemorrágicos.

Em todas as doenças que são acompanhadas pelo aumento da formação de fibrina, ocorre aumento  da formação de complexos PAP e, em certas situações, existe uma correlação entre a ocorrência de produtos de degradação da fibrina e a ocorrência de complexos PAP. Assim, a determinação destes complexos serve como um bom indicador do curso de eventos trombóticos-trombolíticos.

PAP Complex ELISA detecta apenas plasmina-α-2-complexos Antiplasmina.

 

Vitronectina

 

A Vitronectina (Vn) é uma glicoproteína adesiva com um peso molecular aparente de 78.000.

A Vitronectina no plasma sanguíneo é sintetizado no fígado e está presente em um intervalo de concentração entre 250μg/ml e 450μg/ml.

A Vitronectina é a primeira  proteína  combinada ao PAI-1 na  matriz extra-celular  e no plasma. PAI-1 complexado com Vn no plasma e na matriz extra-celular é encontrado na sua forma ativa em contraste com a com a PAI-1 em solução, onde é instável e está presente em uma forma latente inativa.

> Vitronectin ELISA Kit

Aplicações:

  • Redução de 50% dos níveis plasmáticos vitronectina foram encontrados em vários pacientes que sofrem de coagulação intravascular disseminada e doença degenerativa do fígado (por exemplo, cirrose hepática).
  • Além disso, a deposição da vitronectina está associada com lesões arteroscleróticas.

 

Fibronectina

 

A  fibronectina é uma glicoproteína de alto peso molecular sintetizada e secretada pelo fígado e circula em uma concentração de cerca de 330μg/ml.

Liga-se a receptores protéicos da membrana celular, chamados de integrinas.

Ela funciona como uma cola molecular, prendendo várias moléculas (fibrina, heparina, Staphylococcus aureus, colágeno e a superfície celular) através da ligação de seus domínios.

Níveis baixos de fibronectina no plasma estão associadas com sepse, trauma e são também observados durante o período pós-operatório.

Doenças hepáticas também são muitas vezes associados a níveis reduzidos de fibronectina. A Fibronectina se liga à fibrina através de fator XIII e os níveis podem ser reduzidos por ativação do sistema de coagulação.

A fibronectina é uma “proteína de fase aguda” e seu nível pode ser elevado durante inflamação. Certas doenças malignas estão associadas a níveis elevados de fibronectina e esta proteína pode desempenhar um papel importante na metástase celular.

 

> Fibronectin ELISA

  • Determinação específica Fibronectin  não fracionada intacta  em plasma humano.
  • Aplicação: O TC Fibronectin ELISA é usado para medir os níveis de fibronectina no plasma humano, particularmente em doentes com trauma grave, choque, sepse, doença hepática ou distúrbios de coagulação.

 

D-Dímero

 

>  Technozym® D-Dimer ELISA

  • Kit ELISA para a determinação quantitativa do D-Dímero no plasma baseados em anticorpos monoclonais.

 

>  TechnoLEIA D-Dimer Latex Kit

  • Teste turbidimétrico para a determinação do antígeno D-Dímero em amostras de plasma com base em dois anticorpos monoclonais.

>  NycoCard® D-Dimer Single Test (Point of care test)

  • Teste de pequeno porte, que digitalmente exibe a concentração de D-Dímero em mg/L.
  • O teste é concluído dentro de dois minutos de medição quantitativa da resposta de teste de cores usando o NycoCard Reader ® II.

 

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